domingo, 30 de janeiro de 2011

Guarda Chuva Ambulante



Vocês gostariam de ouvir a história de um guarda-chuva ambulante?
É um fato que realmente aconteceu.






Um guarda-chuva grandão ia andando bem depressa pela rua. Parecia possuir pés próprios, era bonito, feito de várias cores brilhantes, enorme ia saltitando pela rua abaixo.





Todo mundo ficou curioso a respeito do guarda-chuva estranho.
Crianças e adultos iam seguindo atrás, logo descobriram que os pézinhos pertenciam a um menino, ele andava depressa, sem dizer uma palavra, e o grupo seguia-o.





Finalmente chegaram a um lugar sombreado, debaixo de uma árvore bem grande, o menino colocou o enorme guarda-chuva no chão. E perguntou ele, as crianças que se aproximavam.
- Quem quer ouvir a história do meu guarda-chuva?
- Sentem-se então e escutem. Disse o menino, e todos obedeceram apesar do fato de alguns serem maiores do que ele.





Apontando para a parte preta ele começou:
- Estão vendo esta cor? O preto nos faz pensar na escuridão e no pecado, cada um de nós já fizemos coisas erradas uma vez ou outra. Muitas vezes pecamos numa hora quando ninguém está por perto, ou no escuro, quando ninguém pode nos ver. As coisas feias que praticamos são chamadas de pecado. Todos escutavam com atenção.





Vocês estão vendo esta cor dourada, representada pela cor amarela?
Esta nos faz lembrar o céu, onde tem ruas de ouro, vocês sabiam que nenhum pecado pode entrar no céu? Porque se entrasse estragaria o céu! Não existe pecado lá, por isso nenhum de nós pode ir para o céu, porque todos nós temos pecado no coração.





Mais estão vendo esta cor vermelha? Continuou o menino... Esta nos conta que o Senhor Jesus Cristo morreu na cruz e derramou seu precioso sangue para nos perdoar os pecados.
O Senhor Jesus é o filho de Deus, Ele tomou o castigo que nós merecemos.



Quando cremos que Ele é mesmo o Filho de Deus e o recebemos como nosso Salvador, Ele perdoa todos os nossos pecados, tornando o nosso coração limpo e puro, como a parte branca do meu guarda-chuva, mais é preciso confiar em Jesus. Temos que pedir perdão pelos nossos pecados. Quando fazemos isso, Ele vem morar em nosso coração e torna-se nosso Salvador.
Jesus faz com que possamos entrar no céu um dia quando deixarmos esta vida. Agora, quantos de vocês sabem que são pecadores? Mas querem ir um dia para o céu? Todas as mãos se levantaram. – Está bem, então diga para Deus que você é um pecador.





Logo, silenciosamente as crianças se ajoelharam no chão, cada um falou com Deus, confessando os seus pecados.
- Diga-lhe agora que você crê que o Senhor Jesus Cristo morreu em seu lugar e peça que Jesus lhe salve neste instante. Baixinho, as crianças começaram a orar.






O menino tirou uma Bíblia pequena (um Novo Testamento) do seu bolso, abriu no
Livro do Evangelho de João 3:16.
- Vou ler um versículo da Palavra de Deus, quando chegar as palavras “o mundo” você deve substituir pelo seu nome e quando eu falar “todo aquele” você coloca seu nome ali também, estão entendendo?
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crê, não pereça mais tenha a vida eterna”. Cada um leu o versículo, colocando o seu próprio nome.

- Isto significa que se você de fato crê que Deus lhe ama e que Ele mandou seu Filho para morrer em seu lugar, e se você confia em Jesus e o recebeu em seu coração então você acaba de nascer na família de Deus, e todos que pertencem à família de Deus têm a vida eterna. É a palavra de Deus que diz isto, e pode ter certeza: É a verdade.

Ele parou um instante, e olhando firmemente para todos disse:
- Vocês estão notando que tenho ainda outra cor no meu guarda-chuva? Qual a cor que falta? Os ouvintes responderam, todos juntos: “Verde”.





- Está certo, não falei nada sobre o verde, pois bem, é o seguinte, depois de termos recebido o Senhor Jesus e termos o perdão dos nossos pecados, estamos prontos para irmos para o céu, Jesus quer que nós cresçamos espiritualmente, que sejamos crentes mais firmes cada dia que passa.
- O verde nos fala das coisas que crescem, como as árvores, as flores, as gramas... Você só vai se tornar um crente forte, se ler a Bíblia, orar todos os dias e ir à igreja todos os sábados, não se esqueçam disso. Ele fechou o guarda-chuva.
- Quero que vocês vão embora agora para contar aos outros o que eu lhes contei, voltarei amanhã para ver se vocês poderão repetir para mim tudo o que lhes falei sobre as cores. Todos que puderem me dizer os significados das cores, e explicar como é que a gente se salva, receberá um livrinho com estas mesmas cores, para poderem contar a mais alguém (o professor pode fazer vários livrinhos para dar aos seus alunos).

As crianças não voltaram logo para a brincadeira, em vez disso foram falar daquilo que acabaram de ganhar.
E o nosso amiguinho abriu o guarda-chuva novamente e continuou andando pelas ruas, procurando outras pessoas para ouvirem o Evangelho.

Fonte: PUBLICAÇÃO APEC























































segunda-feira, 10 de janeiro de 2011


BRINCADEIRAS DE CONSCIENTIZAÇÃO


NECESSIDADES ESPECIAIS
Quando nasce, o interesse da criança é centrado em si mesmo, isso para suprir suas necessidades básicas e de afeto. Mais adiante, o seu interesse se estenderá para sua família. E futuramente, no convívio com seus pares, sua atenção se ampliará até que, com a maturidade, ela se interessará por questões relacionadas aos problemas da humanidade.

Levando-se em conta os estágios de amadurecimento mental da criança, propomos estas brincadeiras que fazem com que ela vivencie concretamente, por meio da percepção, questões atinentes à diversidade do ser humano.

A brincadeira é um meio fundamental para o desenvolvimento intelectual da criança, então, o objetivo é que você trabalhe com as percepções táteis, olfativas, auditivas, visuais e atividades de coordenação motora.

As brincadeiras a seguir, servem para a conscientização acerca de pessoas com necessidades especiais.

É muito importante que seus alunos estejam preparados para saber como lidar com um colega que tenha alguma característica física diferente. E a melhor forma para isso é fazer com que eles próprios vivenciem certas atividades para que se coloquem no lugar do outro.

Acreditamos que estas brincadeiras os ajudarão a compreender as habilidades e limitações de outras pessoas. Além disso, são brincadeiras que estimulam os sentidos e são fundamentais para o desenvolvimento infantil.

CONSCIENTIZANDO ACERCA DA DEFICIÊNCIA FÍSICA
• COORDENAÇÃO MOTORA

Diversas formas de andar

Divida a sala em três ou quatro grupos e sugira uma discussão sobre as diversas formas de andar. Se tiverem dificuldades faça sugestões como: bebê aprendendo a andar; pessoa com perna engessada, cadeirante, mulher de salto alto, idoso.
Em seguida cada grupo terá que representar um meio diferente de se mover.

Aplicação

Pergunte qual foi a sensação de se locomover de forma diferente. Explique que as pessoas se locomovem de diferentes formas por algumas razões. Questione porque um bebê anda de forma diferente e direcione as respostas até que cheguem a conclusão de que é porque a criança está aprendendo, ainda não sabe como fazer e precisa de equilíbrio. Peça ainda, que comentem sobre a forma de locomoção do cadeirante.

Encerre dizendo sobre a importância de respeitarmos pessoas com necessidades diferentes das nossas, e sempre que pudermos devemos ser solícitos com pessoas que precisam da nossa ajuda.

Andar na corda bamba

Faça no chão da sala uma linha com fita adesiva colorida. Peça que cada aluno percorra a linha com os dois pés em cima da linha. Certamente precisarão de equilíbrio, então argumente um pouco sobre a importância do equilíbrio para se locomover.

CONSCIENTIZANDO ACERCA DA DEFICIÊNCIA VISUAL
• PERCEPÇÃO TÁTIL

As seguintes atividades servem para trabalhar com a percepção tátil.

Caixa surpresa

Providencie antecipadamente uma caixa de papelão e recorte um círculo de 15 cm de diâmetro na lateral, que será o local em que as crianças colocarão a mão.

Separe alguns objetos (ralador, abacaxi, carrinho, livro, bola, etc) e esconda dentro de um saco plástico preto ou em outra caixa, para ir colocando na caixa com o recorte.

Para iniciar a brincadeira, vende os olhos de um aluno e peça que coloque a mão dentro da caixa e, por meio do tato, tente adivinhar qual é o objeto. É interessante que você tenha pelo menos um objeto para cada aluno adivinhar.

Adivinhe a forma

Providencie um material chamado “Blocos Lógicos”, são blocos em forma de figuras geométricas em madeira ou EVA. Certifique-se de que todos os seus alunos saibam quais são as formas geométricas existentes. Em seguida vende os olhos de um aluno e peça para adivinhar qual é a forma do objeto que pegou.


• PERCEPÇÃO OLFATIVA
Cheiro de quê?

Selecione diversos tipos de alimentos e temperos, tais como: canela, orégano, catchup, bala de hortelã, morango, etc.

Coloque cada item em um saquinho escuro ou potinho que não seja possível enxergar o que tem dentro. Vende os olhos de um aluno e peça que adivinhe o que tem dentro do saquinho por meio do olfato Se possível prepare um item para cada aluno adivinhar.

Aplicação

Após realizar as atividades pergunte o que as crianças acharam e direcione o assunto a de forma que compreendam a importância da visão. Por fim, questione como seria a vida delas se não enxergassem. Conscientize acerca da importância de acolher pessoas com deficiência visual. Comente que a visão é muito importante, mas também há outros sentidos que são igualmente fundamentais, e que quando uma pessoa não pode enxergar estes outros sentidos ficam mais aguçados como o tato e a audição.

CONSCIENTIZANDO ACERCA DA DEFICIÊNCIA AUDITIVA

• PERCEPÇÃO VISUAL

Mímica

A brincadeira para trabalhar com a percepção visual já é conhecida: a mímica. Você pode fazer a brincadeira de diversas formas, como: dividir a sala em dois grupos e cada grupo faz a mímica de um objeto, uma ação ou de uma história bíblica para o grupo adivinhar. Ou ainda, poderá usar variações dela, como por exemplo, contar uma história bíblica através da mímica, ou até mesmo fazer uma aula toda em mímica. É só usar a criatividade.

Desenho

Outra forma de se expressar, sem palavras, é o desenho. Este também pode ser uma variação da mímica. Você poderá dividir a classe em dois grupos e pedir que desenhem na lousa determinado objeto, ação ou história para o outro grupo adivinhar. Se achar interessante ousar um pouco mais, tente montar parte de uma aula somente com figuras. Ou mesmo para a recapitulação de um assunto, usar um desenho e perguntar aos alunos o que percebem a partir dele.

Sentindo o som

Para os alunos compreenderem como um deficiente auditivo sente a música, seria interessante que você colocasse uma música no rádio e pedisse que elas fechassem os olhos e procurassem sentir as vibrações que ela causa na sala, na cadeira ou na mesa, por exemplo.

Aplicação

Peça que falem como se sentiram não podendo usar a fala para se comunicar e como foi descobrir outras percepções que a música causa, além da auditiva, assim poderão perceber como um surdo se comunica e entende o som.

No caso de pessoas surdas, a visão é muito importante. Comente que para um surdo existe outra forma de comunicação, a linguagem de sinais que se chama LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais. Se você conhecer alguém que saiba usar esta linguagem pode pedir que ensine alguns sinais para as crianças que certamente se interessarão e aprenderão com facilidade para poder se comunicar com algum surdo.

Virginia Ronchete David
Psicóloga

Por que contar história?

Contar histórias é um meio muito eficiente de transmitir uma ideia, de levar novos conhecimentos e ensinamentos. É um meio de resgatar a memória. Todo bom contador de histórias deve ser também um bom ouvinte de si mesmo, do mundo e de outras pessoas. O contador deve ser sensível para ouvir e falar. Contar simplesmente porque gosta de contar. O narrador deve estar ciente de que o importante é a história.

As crianças gostam de ouvir seus avós, pais, etc. contando histórias bíblicas, de fadas, da vida deles mesmos e de quando eram crianças. É preciso fazer uma seleção do que contar, levando-se em conta o interesse do ouvinte, a sua faixa etária e a lição que quer trazer ao ouvinte. Alguns pontos precisam ser considerados em cada faixa etária:

• 3 a 4 anos – idade do fascínio: Os textos devem ser curtos e atraentes, pode-se usar gravuras de preferência grandes. Histórias que tenham bichos, brinquedos e objetos e usem expressões repetitivas.

• 5 a 6 anos – idade realista: Histórias da vida real, falando do lar etc. Os textos devem ser curtos e ter muita ação, o enredo deve ser simples. Até os 6 anos a criança gosta de ouvir a mesma história várias vezes.

• 7 a 9 anos – idade fantástica: Gosta de histórias de personagens que possuem poder, histórias de aventuras, humorísticas e vinculadas à realidade.

• 10 a 12 anos – idade heróica: Narrativas de viagens, explorações, relatos históricos e preocupação com os outros e fábulas.
O QUE PEDE DEUS DAS CRIANÇAS?

A Bíblia diz em Eclesiastes 12:1 “Lembra-te também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos em que dirás: Não tenho prazer neles.”
Deus se interessa mais na boa vontade de que na idade. A Bíblia diz em 1 Samuel 2:18 “Samuel, porém, ministrava perante o Senhor, sendo ainda menino, vestido de um éfode de linho.”
Que pede Deus das crianças? A Bíblia diz em Colossenses 3:20 “Vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais; porque isto é agradável ao Senhor.”
Um dos mandamentos de Deus é que os filhos honrem e respeitem os seus pais. A Bíblia diz em Êxodo 20:12 “Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.”
Até quando devem os filhos respeitar os pais? A Bíblia diz em Provérbios 23:22 “Ouve a teu pai, que te gerou; e não desprezes a tua mãe, quando ela envelhecer.”
Boa disciplina é um sinal do amor que os pais têm pelos filhos. A Bíblia diz em Provérbios 13:24 “Aquele que poupa a vara aborrece a seu filho; mas quem o ama, a seu tempo o castiga.”
Os jovens podem ser bons exemplos de Jesus. A Bíblia diz em 1 Timóteo 4:12 “Ninguém despreze a tua mocidade, mas sê um exemplo para os fiéis na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza.”
Os filhos devem aprender com os seus pais. A Bíblia diz em Provérbios 1:8 “Filho meu, ouve a instrução de teu pai, e não deixes o ensino de tua mãe.”
Viver uma vida imprudente desonra os pais. A Bíblia diz em Provérbios 28:7 “O que guarda a lei é filho sábio; mas o companheiro dos comilões envergonha a seu pai.”
É errado aproveitar-se dos pais. A Bíblia diz em Provérbios 28:24 “O que rouba a seu pai, ou a sua mãe, e diz: Isso não é transgressão; esse é companheiro do destruidor.”
Os jovens devem ter cuidar na escolha de amigos. A Bíblia diz em 2 Timóteo 2:22 “Foge também das paixões da mocidade, e segue a justiça, a fé, o amor, a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor.”

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010


As Ilustrações são valiosas por muitas Razões.

"Elas ajudam as crianças a entender lições"

Jesus usou Ilustrações
Jesus, o Mestre dos mestres, usou ilustrações. Podemos imaginá-Lo apontando para um rebanho de ovelhas ou para um campo de trigo enquanto falava. Quando não, os objetos mencionados em Suas parábolas eram facilmente visualizados por seus ouvintes, como pérola, o fermento, as ovelhas, os bodes, o sal, o pão, e o vinho. A Ceia de Senhor e a água do batismo são ilustrações ainda hoje em uso.
A Bíblia está repleta de ilustrações; a maioria de seus livros as incluem. O arco-íris no céu é uma. Deus apontou para a areia e as estrelas quando Se referiu ao futuro de Abraão.
Você apreciará estudar algumas ilustrações usadas na Bíblia. Em seu estudo, observe que material foi usado, po que foi usado e qual o resultado.
Êxodo 30:38; Josué 4:5-9; Ezequiel 1:27 e 28; Mateus 6:26-30; Mateus 17:1-13

ALGUMAS PERGUNTAS

Antes de comprar, fazer ou usar uma ilustração, faça as seguintes perguntas:
1- A ilustração vale o tempo e o dinheiro necessários para o prparo?
2- Poderia essa história ser melhor ilustrada com alguma coisa da Natureza?
3- Dará ela uma noção exata de assunto?
4- Poderá ser usada frequentemente para ilustrar uma lição ou outro assunto?
5- Será adequada á idade das crianças?
6- É ela doutrinariamente correta? Representa as normas da Igreja?
7- Como o trabalho de arte afetará as crianças na classe?
8- São figuras sobre Jesus, o Céu e os Anjos as melhores que existem? Evite ilustrações pobres. Consiga figuras pintadas por profissionais.
9- Representam as figuras os seres humanos realisticamente? E quanto aos animais? ás árvores? flores? Ou estamos nós fazendo uma recriação de criação de Deus? O objeto deixa mais clara a verdade ou é ela tão simbólica que as crianças não conseguem alcançar a verdade real que wele deveria ensinar?
10- São as gravuras suficientemente grandes para poderem ser vistas por todas as crianças? Uma boa regra a seguir é: "Quanto menor a criança, tanto maior a ilustração. Crianças muito pequenas não vêem objetos pequenos á distância, assim, escolha quadros grandes e de boa aparência".(C.F.P.C. A. Lowe)

Como contar histórias
Passe segurança! Não se desculpe ao começar, nem em palavras nem com uma expressão corporal encurvada. Conte em suas próprias palavras. Deixe a imaginação funcionar - isto é o que cria mágica e não malabarismos da memória. Se der branco, continue. Não faça caretas, chingue nem desculpe-se. Continue descrevendo detalhes de cores, locais.. isto estimula a imaginação e ajuda a memória. Ou então faça uma pausa, olhando todos nos olhos, como para levantar suspense (não olhe para o chão). Improvise!

Mantenha as histórias até 10 minutos de extensão. Ensaie e cronometre.

A introdução é crucial. "Você vai ganhar ou perder nos 3 primeiros minutos dependendo de como você começa".Você tem que criar sua "audiência no grupo de crianças, cada uma com seus próprios pensamentos e focos de atenção, antes que você possa começar a contar uma história para elas. Deve haver, na introdução, o indício de que coisas excitantes irão acontecer, incitando a curiosidade, unindo as crianças em antecipação. Não dê tudo na introdução. Sempre mantenha um certo nível de mistério, antecipação e surpresa durante toda a história.

Nós adultos tendemos a subestimar a capacidade das crianças de imaginar e fantasiar, e assim, muitas vezes fazemos muitos esforços para esplicar ou justificar o "cenário" ou explicar tudo com detalhes. Na verdade o que atrai as crianças é a possibilidade de entender os aspectos implausíveis da história depois; o que é ótimo, você tem a atenção delas e elas ficarão pensando no que você disse.

Para contar histórias você precisa de um pouco de habilidade em vendas, sinceridade (não tente fingir alegria, tristeza, etc.. seja verdadeiro!), entusiasmo verdadeiro (não ser barulhento ou articificial), animação (em gestos, voz, expressão facial) e mais importante, ser você mesmo.

Nós queremos que a mensagem chege clara e bem definida. Nosso objetivo é comunicar as verdades da Bíblia de uma maneira pessoal e com uma aplicação clara. Seja qual for a maneira que você conte a história, tenha certeza de ser objetivo! Não assuma que as crianças vão entender. Torne a história o mais real possível. Barret diz para não "contar a história de uma maneira cansada ou mal resumida. Pule dentro da narrativa, com a mesma intensidade que os fatos... escolha UM ponto e conte-o como se fosse a notícia mais interessante do mundo".
Mantenha simples e direto

Uma vez terminada a história, não fique divagando e corrigindo. Deixe os pensamentos das crianças presos no ponto da história, na mensagem central dela.

Quanto mais você praticar, melhores ficarão as suas técnicas. Teste diferentes métodos, seja criativo. Você sempre aprende de suas próprias experiências. Não seja extremamente tímido ou preocupado "com o que os outros irão dizer se..." Não tenha medo de ser um palhaço ou fazer papel de bobo para Cristo e para as crianças. Humildade, amor e oração são elementos importantes para contar histórias, juntamente com criatividade e inovação. As crianças pegam muito mais do que a história de você; elas percebem o seu entusiasmo pessoal com a mensagem. Elas precisam ver que você foi tocado pela Palavra. Prepare o seu coração enquanto prepara a história.

Tenha certeza de colocar algum drama, suspense na história. Deve haver uma situação que dirija ao climax e ao final da história. O conflito pode ser introduzido imediatamente ou aos poucos para aumentar o suspense e a intriga. Tente levar os ouvintes a se preocupar junto com os personagens e se envolver com o que acontece.

O professor deve estudar a lição muito bem. Você precisa saber muita coisa para poder ensinar um poquinho.

Crianças aprendem com seus sentidos. Elas adoram sentir, cheirar, tocar, escutar e ver. Descreva personagens e locais vividamente, ajudando-os a solidarizar-se com os personagens.
(Tia Lay)